quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Texto 46-a- Tundra

TUNDRA – região ao redor do pólo norte, que permanece gelada a maior parte do tempo. Durante o verão, a neve derrete e surge uma vegetação rasteira (musgo, líquens, capim). Entre os animas, há insetos, pássaros, caribus, lemingues, lebre ártica, raposa polar e lobo ártico.







46 - Biodiversidade - Distribuição da vida na biosfera
46-a-Tundra
46-b-Taiga
46-c-Florestas Temperadas
46-d-Florestas Tropicais
46-e-Campos
46-f-Desertos
47- Ameaças à biodiversidade
48- Biociclo Marinho


Texto 46- Biodiversidade - Distribuição da vida na Biosfera

A biodiversidade refere-se a todos os seres vivos que habitam o planeta, compreendendo a totalidade de genes, de espécies e de ecossistemas. E não se encontra distribuída harmoniosamente
pelos diferentes continentes e ecossistemas da Terra.

A biodiversidade é um assunto importante pois é devido a variedade e grande quantidade de espécies existentes que é possível a sobrevivência de todos. Se uma determinada espécie é extinta, ocorre “perda” de espécies que servem para outro, causando desequilíbrio ecológico.

Distribuição da Vida na Biosfera
Na biosfera encontramos ambientes muito diferentes, que vão desde os oceanos com profundidades que atingem nove mil metros até as montanhas com mais de oito mil metros de altitude. Em todos esses locais existem formas de vida.
É claro que cada tipo de ambiente da biosfera apresenta condições abióticas específicas, propiciando a vida de comunidades diferentes e formando, assim, ecossistemas diferenciados.

A biosfera pode ser dividida em BIOMAS que são grandes comunidades adaptadas as condições ecológicas específicas. As condições ecológicas diferentes podem ser a temperatura, quantidade de chuva, umidade, luz, etc. Os principais biomas terrestres são a TUNDRA, a TAIGA, as FLORESTAS TEMPERADAS, as  FLORESTAS TROPICAIS, os CAMPOS E os DESERTOS.











Quarto bimestre
46 - Biodiversidade - Distribuição da vida na biosfera
46-a-Tundra
46-b-Taiga
46-c-Florestas Temperadas
46-d-Florestas Tropicais
46-e-Campos
46-f-Desertos
47- Ameaças à biodiversidade
48- Biociclo Marinho

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Quarto Bimestre

46 - Biodiversidade - Distribuição da vida na biosfera
46-a-Tundra
46-b-Taiga
46-c-Florestas Temperadas
46-d-Florestas Tropicais
46-e-Campos
46-f-Desertos
47- Ameaças à biodiversidade
48- Biociclo Marinho

Texto 45- Filogenia

A filogenia estuda as relações de parentesco entre os seres vivos seguindo uma linhagem evolutiva.

Com a compreensão de "como" a evolução biológica ocorre, com os estudos de Charles Darwin (Teoria da evolução dos seres vivos por Seleção Natural),  os biólogos passaram a sugerir hipóteses para explicar a possível relação de parentesco entre os diversos grupos de seres vivos.
Diagramas em forma de árvore - elaborados com dados de anatomia e embriologia comparadas, além de informações derivadas do estudo de fósseis - mostraram a hipotética origem de grupos a partir de supostos ancestrais.

Essas supostas "árvores genealógicas" ou "filogenéticas" simbolizavam a história evolutiva dos grupos que eram comparados, além de sugerir uma provável época de origem para cada um deles.

Veja a figura abaixo, como exemplo:


O esquema representa uma provável "história evolutiva" dos vertebrados. Note que estão representados os grupos atuais - no topo do esquema- bem como os prováveis ancestrais. Perceba que o grupo das lampreias (considerados "peixes" sem mandíbula) é bem antigo (mais de 500 milhões de anos). Já cerca de 150 milhões de anos, provavelmente a partir de um grupo de dinossauros ancestrais. Note, ainda, que o parentesco existe entre aves e répteis é maior do que existe entre mamífero e répteis, e que os três grupos foram originados de um ancestral comum.

Atualmente com um maior número de informações sobre os grupos taxonômicos passaram-se a utilizar computadores para se gerar as arvores filogenéticas e os cladogramas para estabelecer as inúmeras relações entre os seres vivos.

Estabelecendo Filogenias com os Cladogramas

Ao dispor de um grande número de características comparativas, mais confiáveis - anatômicas, embriológicas, funcionais, genéticas, comportamentais etc. - os biólogos interessados na classificação dos seres vivos puderam elaborar hipóteses mais consistentes a respeito da evolução dos grandes grupos. Influenciados pelo trabalho de Wili Hennig - um cientista alemão, especialista em insetos - passaram a apresentar as características em cladogramas. Neste tipo de diagrama, utiliza-se uma linha, cujo ponto de origem - a raiz- simboliza um provável grupo (ou espécie) ancestral. De cada nó surge um ramo, que conduz a um ou a vários grupos terminais. Com os cladogramas pode-se estabelecer uma comparação entre as características primitivas - que existiam em grupos ancestrais - e as derivadas - compartilhadas por grupos que os sucederam.




Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos2.php

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Texto 44- Especiação

As especiações podem ser entendidas como processos que levam à formação de novas espécies. Elas ocorrem em virtude das diferenças surgidas no genoma de populações diferentes de uma mesma espécie que ocasionaram o isolamento reprodutivo e, consequentemente,  o aparecimento de duas espécies diferentes. O isolamento reprodutivo consiste na incapacidade de os indivíduos trocarem os genes através do cruzamento.

Podemos dividir a especiação em três tipos básicos, tendo em vista aspectos geográficos: especiação alopátrica, especiação simpátrica e especiação parapátrica.
A especiação alopátrica, acontece quando duas populações de uma espécie são separadas por uma barreira geográfica. Essa barreira geográfica, que pode ser uma montanha, um deserto ou floresta, por exemplo, causa uma separação espacial (alopatria). Nesse caso, falamos que ocorreu um isolamento geográfico.

Quando essas populações se separam, podem sofrer diferentes pressões, uma vez que estão em áreas diferentes. Essas pressões, com o passar do tempo, fazem com que ocorra uma divergência genética e, consequentemente, um possível isolamento reprodutivo. Muitos consideram esse tipo de especiação como o principal modelo de especiação.

O efeito do fundador é um tipo especial de especiação alopátrica. Nesse processo, uma pequena parte de uma grande população migra para fora dos ambientes da população original.  A pequena população, geralmente, é levada à extinção. Entretanto, quando as pequenas populações são bem-sucedidas, elas são conduzidas a uma especiação mais rápida, em virtude, principalmente, da deriva genética.

Uma evidência da especiação alopátrica pode ser observada em ilhas, em que uma espécie acaba se diferenciando na aparência e ecologia. O exemplo mais clássico são os dos tentilhões observados por Darwin nas ilhas Galápagos, que se diferenciam principalmente pela forma do bico que é adaptada ao tipo de alimentação de cada uma das 14 espécies.

A especiação simpátrica é aquela que ocorre sem que haja separação geográfica. Nesse caso, duas populações de uma mesma espécie vivem em uma mesma área, mas não ocorre cruzamento entre as populações. É comum observar que alguma modificação genética impediu esse intercruzamento, gerando assim diferenças que levarão à especiação.  É uma das especiações mais raras.
Acredita-se que a especiação simpátrica seja responsável pela grande quantidade de espécies de peixes ciclídeos encontrados no lago africano Victoria. Segundo alguns pesquisadores, o lago foi colonizado por apenas uma espécie ancestral.

Existe ainda a especiação parapátrica, que ocorre quando duas populações de uma mesma espécie diferenciam-se e ocupam áreas contíguas, mas ecologicamente distintas. Por estarem em áreas de contato, é possível o intercruzamento, que acaba gerando híbridos. Essas áreas são chamadas de zona híbrida e acabam se tornando uma barreira ao fluxo gênico entre as espécies que estão se formando.

Podemos citar como exemplo de especiação parapátrica o caso da grama Anthoxanthum. Parte dessa espécie diferenciou-se graças à presença de metais no solo, passando a ter floração em época diferente, o que impossibilitou o cruzamento com a população original.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Texto 43- Migração

Migração corresponde à entrada ou saída de indivíduos das áreas de habitação.

Imigração - é a entrada dos indivíduos.

Emigração - é a saída dos indivíduos.

Através dos processos imigratórios, há possibilidade de serem introduzidos genes novos em uma população.

Assim, se indivíduos emigrarem de uma população para a outra da mesma espécie, poderão introduzir ali genes novos e contribuir para o aumento da variabilidade genotípica da população para a qual imigraram.
 
Através das migrações é estabelecido um fluxo gênico, que tende a diminuir as diferenças genéticas entre as populações de uma mesma espécie.


sábado, 13 de fevereiro de 2016

Texto 42- Variedade genética

A reprodução sexuada não cria novos genes, mas os reúne em novas combinações, o que aumenta a variedade genética, combustível da evolução. Sem variedade, não pode haver seleção natural, nem evolução.

Ao produzir grande número de indivíduos diferentes, esse tipo de reprodução fornece vasto campo para a seleção natural e aumenta a velocidade do processo evolutivo. A longo prazo, também ajuda as espécies a se espalharem por uma diversidade de ambientes - um indivíduo menos adaptado em determinado ambiente pode ser mais adaptado em outro.



Além disso, a reprodução sexuada é uma proteção contra parasitas, pois, por produzir indivíduos geneticamente diferentes, alguns poderão possuir proteínas que não se encaixam nas do parasita e este não conseguirá penetrar nas células. Desse modo, a reprodução sexuada produz indivíduos mais resistentes às doenças que atacavam seus pais. Uma observação que parece apoiar essa hipótese é que espécies que se reproduzam sexuadamente são mais resistentes à invasão de parasitas que espécies assexuadas.